Construir Organizações Humanas e Felizes

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Servant leadership e os ideais do 25 de AbrilConstruir Organizações Humanas e Felizes

No âmbito da celebração do Dia da Liberdade, dia 25 de abril, será oportuno refletirmos sobre a forma como os princípios de liderança podem contribuir para a felicidade e o florescimento humano – ambos pilares essenciais da Psicologia Positiva – estabelecendo uma ligação entre a Servant Leadership, a Felicidade e a Liberdade alcançada.

Servant Leadership surge como um novo paradigma onde os líderes são desafiados a colocar as necessidades dos colaboradores em primeiro lugar, cuidando das pessoas e, consequentemente, do futuro das novas gerações de profissionais. Este modelo de liderança cria ambientes de trabalho mais humanizados e flexíveis, permitindo conciliar as responsabilidades profissionais e pessoais/familiares. Ao fazer isto, contribui para o bem-estar dos colaboradores e para mais tempo de qualidade com as suas famílias.

A ligação com a felicidade surge quando consideramos que trabalhadores mais satisfeitos, com maior equilíbrio entre a vida profissional e familiar, tendem a experimentar um maior bem-estar. A Servant Leadership, ao promover estas condições, impacta positivamente a satisfação, a motivação e o compromisso dos trabalhadores, tornando-os mais produtivos e criativos. A redução do stress, do absentismo e do turnover, bem como a atração de talentos pela melhor reputação da empresa no mercado, são consequências diretas de uma liderança que valoriza as pessoas.

A relação com a liberdade conquistada a 25 de abril de 1974 reside no ideal de uma sociedade mais justa e equitativa. A Servant Leadership, ao criar ambientes de trabalho onde as necessidades das pessoas são prioritárias, sinaliza uma nova era da responsabilidade corporativa, onde o foco no bem-estar e no desenvolvimento dos trabalhadores conduz a empresas mais humanas e a um mundo mais justo e sustentável.

A verdadeira transformação social e organizacional acontece quando os líderes adotam um papel de serviço e quando as pessoas vivem com um sentido de esperança e propósito, algo que tanto a revolução como estas teorias defendem.

Celebrar o 25 de abril é também refletir sobre como podemos continuar a construir organizações e uma sociedade onde a liberdade, a dignidade, o bem-estar e a felicidade das pessoas são valores respeitados, tanto na vida profissional como na vida privada.

Ana Paula Santos, sócia APPFHS

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